Por H. SUE.
Demasiadamente difícil definir o
que é cultura, e ao mesmo tempo simples. Tudo aquilo que nos cerca, ou tudo o
que nos preenche e forma o nosso intelecto, o fruto da nossa inteligência,
obras das nossas mãos ou da nossa filosofia, a própria filosofia, aquilo que
realizamos a partir da natureza, não a própria natureza; ou nas palavras de
Aldo Vanucchi em
Cultura Brasileira - o que é, como se faz:
“... cultura é tudo aquilo que
não é natureza. Por sua vez, toda ação humana na natureza e com a natureza... a
terra é natureza, mas o plantio é cultura. As árvores é natureza, mas o papel
que delas provém é cultura. Em resumo tudo que é produzido pelo ser humano é
cultura."
Sem dúvida, se pensássemos o
mínimo que fosse, a respeito de como e porque nos comunicamos com sotaque, ou
sem ele, se é que exista tal condição; como nos movimentamos, o que comemos e
por que gostamos desse ou daquele sabor, por que calça, chapéu de palha, por
que boné, óculos de sol, tênis vermelho ou sandália de couro?
Certamente, cientes desses
significados, estaríamos cada vez mais motivados pela valorização de nossa
condição cultural, e assim passaríamos a respirar com mais orgulho e riqueza a
nossa própria terra. A nossa cultura, mesmo que digamos a sertaneja, não é um
“sei quê” de pragmatismo inundado de atos ignorantes apenas, um relaxamento
cerebral cômico, como pensam e reproduzem inclusive os próprios artistas e
empresários ligados ao cultural oriundos do sertão. A cultura, seja ela qual
for, se está no amálgama social certamente compartilha esse mesmo
amálgama.
E hoje em dia principalmente, com
a malha cultural tecida pela globalização, está ficando ainda mais difícil
identificar culturas virgens, sem mescla. Com a proliferação da tecnologia
computacional, das telecomunicações principalmente, um número incontrolável em
crescimento de pessoas estão aderindo a costumes que não nascem de suas
regiões, não trazem elementos de sua descendência. Um mundo de cultura global
se instala, tornando os indivíduos não mais latinos, ianomâmi, sertanejo, mas
sim terráqueos. Lógico, desde que estejam sob a algazarra da cultura de massa
imposta pela mídia. Isso é ruim? Não de todo. .
Ter acesso à informação é uma forma simples e fácil (não em algumas condições de exclusão) de compartilhar outras culturas, outros costumes, conhecer fatos que podem até ter papel fundamental na origem da cultura local. Isso se dá em várias vertentes. Se hoje lemos jornal não é porque nossos antepassados situados no Brasil pré-descobrimento costumeiramente o faziam, mas sim graças aos europeus que vieram para cá. Muitas verduras, legumes, pratos da culinária brasileira atual, não são necessariamente itens originados na nossa terra. E realmente muitos identificados como nosso, não o são. Assim como, depois de patentearem a rapadura, americanos a fabricam como sendo sua "invenção". Polêmicas comerciais a parte, o que podemos entender é que cultura, na era da globalização, é uma mercadoria em expansão e com poder de amolduramento social incontrolável. Ter a sensibilidade de trabalhar com as possibilidades culturais torna um simples webdesigner, um programador, ou um diretor de arte num profissional mais completo e que ainda não se tem o nome certo para esta profissão, mas, definitivamente, é o que o mercado espera.
Ter acesso à informação é uma forma simples e fácil (não em algumas condições de exclusão) de compartilhar outras culturas, outros costumes, conhecer fatos que podem até ter papel fundamental na origem da cultura local. Isso se dá em várias vertentes. Se hoje lemos jornal não é porque nossos antepassados situados no Brasil pré-descobrimento costumeiramente o faziam, mas sim graças aos europeus que vieram para cá. Muitas verduras, legumes, pratos da culinária brasileira atual, não são necessariamente itens originados na nossa terra. E realmente muitos identificados como nosso, não o são. Assim como, depois de patentearem a rapadura, americanos a fabricam como sendo sua "invenção". Polêmicas comerciais a parte, o que podemos entender é que cultura, na era da globalização, é uma mercadoria em expansão e com poder de amolduramento social incontrolável. Ter a sensibilidade de trabalhar com as possibilidades culturais torna um simples webdesigner, um programador, ou um diretor de arte num profissional mais completo e que ainda não se tem o nome certo para esta profissão, mas, definitivamente, é o que o mercado espera.
Produzindo Cultura...
Entre trovas e cordel
Numa grande mistura
sem pulseira e sem anel
Rima simples e pura
Pra forçar cabeça dura
a repensar seu papel ...
Eu sou Brasileiro
(Por: Risomar, Inca, Moara e Nathalia)
A cultura brasileira
possui influência estrangeira
Brasil de todas as cores
Crenças, culturas e sabores
Logo nos primórdios, na colonização
Os portugueses deram sua contribuição
O tempo passou
E surgiu a globalização
O mundo inteiro em uma grande união
Isso possibilita
Que pessoas do munto todo
Tenha comunicação
O Brasil com sua diversidade cultural
Muitas vezes acaba sendo desigual
Tem cara pálida, negro, mestiço e mulato
Alguns desses sofrem preconceito, de fato!
Isso é um mal comum
Mas no final sabemos:
Somos todos um
Sou pobre, sou rico
Sou nordestino, sou mineiro
Sou mundo todo
Eu sou Brasileiro!!
IFBA - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia
Profª Carla Camuso
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