Body art é um termo em inglês que significa arte no corpo, ou seja, quando se usa o corpo como suporte para toda e qualquer forma artística.
Apesar de ser considerado uma linguagem contemporânea, não é nada nova essa ideia. Se buscarmos registros pictóricos ou fotográficos de povos nativos, indígenas, aborígenes espalhados por toda parte do mundo, a pintura corporal estará presente. Aí está a origem seguramente.
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Ilustração da carta de Pero V. de Caminha em quadrinhos feita por Reinaldo Gonzaga |
"Andavam com o corpo quartejado de cores, metade da sua própria cor e a outra metade de tintura negra ou vermelha, e outras, como tábua de xadrez, quadriculadas"
(SIMÕES e GONZAGA, 2000)
Essas pinturas eram e até hoje ainda são muito mais do que uma simples composição de elementos estéticos. Elas possuem diversos significados, além de serem a identidade de cada povo.
Porém, uma manifestação que se limitava ao universo étnico, não tinha ainda seu reconhecimento na academia, até surgirem as experimentações pós modernas. O termo body art foi adotado por uma corrente artística difundida nos Estados Unidos e Europa a partir dos anos 60, no limiar da arte contemporânea (VERGINE, 2000). Desde então, o corpo se tornou um território de experimentações artísticas: implantes, próteses e as tão conhecidas tatuagens, que no geral, trilha os caminhos da simbologia utilizada pelos povos nativos, pois as pessoas tem o costume de tatuar imagens que tenham algum significado para suas vidas.
Por outro lado, sendo o corpo mais uma possibilidade de produzir arte e o melhor, será uma obra viva que circulará por vários lugares e entre o público, obviamente o artista sairá do nível básico comercial e explorará uma construção mais complexa e original. Uma comunicação de ideias, uma possibilidade de desafiar o expectador.
E é dentro desse contexto que “farejamos” tatuagens surpreendentes, com destaque para as que brincam com a tridimensionalidade.
Por outro lado, sendo o corpo mais uma possibilidade de produzir arte e o melhor, será uma obra viva que circulará por vários lugares e entre o público, obviamente o artista sairá do nível básico comercial e explorará uma construção mais complexa e original. Uma comunicação de ideias, uma possibilidade de desafiar o expectador.
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MARAVILHOSAS não?
Saudações artísticas
Carla Camuso
Referências utilizadas no texto:
VERGINE Lea, Body Art e storie simili: il corpo come linguaggio, Skira 2000
SIMÕES Henrique C. e GONZAGA, Reinaldo R. O Achamento do Brasil: A carta de Pero Vaz de Caminha em quadrinhos, UESC, 2000.
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